Por Eduardo Luiz
31/03/2022, 01h24
Após o assalto promovido pela FPF na primeira final do Campeonato Paulista – filme repetido de 2015 e 2018, o técnico Abel Ferreira analisou os fatos: o pênalti inventado nos acréscimos do primeiro tempo mudou o panorama da partida.
“Na primeira parte foi um bom jogo, criamos duas boas oportunidades, e nosso adversário meteu uma boa na trave. Até o lance que o juiz viu muito bem. O VAR só deve intervir em lance flagrante. Em dúvida, prevalece a decisão do árbitro. O árbitro viu bem, mas não teve coragem de manter sua decisão. O (Marcos) Rocha tinha os braços no corpo. Foi um golpe duro, não merecíamos”, iniciou o treinador.
Após ganhar um pênalti da arbitragem, o São Paulo melhorou no segundo tempo e o Palmeiras não conseguiu se encontrar, avaliou o português: “Na segunda parte não entramos da forma como queríamos, principalmente nos passes. Nosso adversário, numa bola parada, fez o 2 a 0. Depois em outro tiro de canto nosso adversário fez o 3 a 0. O São Paulo foi melhor na segunda parte”.
Para Abel, independente do resultado da partida de volta o campeonato está manchado: “Faça o que fizer (no domingo), esse Paulista já está inquinado (manchado)”.
O jogo de volta da decisão acontecerá às 16h de domingo, no Allianz Parque. Para tirar o título do time designado pela FPF o Palmeiras precisará vencer por 3 gols de diferença.
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