Por Eduardo Luiz
08/06/2020, 00h01 – Atualizado às 16h21
Rei das assistências no futebol brasileiro – já foram 78 desde 2015, quando chegou ao Verdão, Dudu trabalha para ser mais artilheiro, por isso ele aceitou o pedido do técnico Vanderlei Luxemburgo e voltou a ser o cobrador oficial de pênaltis do Palmeiras – em 2020 cobrou 2 e acertou 1.
Na entrevista que concedeu à ESPN Brasil no final da semana passada, o camisa 7 falou sobre a “nova” missão: “O Luxemburgo e falou: Dudu, quero que você faça mais gols, preciso de você motivado e, se tiver pênalti, você vai bater. É o que está acontecendo. Mesmo se errar, vou bater. Então, precisamos ter confiança do treinador, da torcida. Não é só porque errou um ou dois pênaltis que, no outro jogo, não deve bater”.
Apesar de ter aceitado o pedido de Luxa, Dudu não esconde que não é muito a dele cobrar penalidades, por isso em certo momento ele deixou o posto, o que gerou cobranças da torcida e questionamentos da imprensa.
“Em 2015, quando cheguei, a gente entrou em um acordo que eu era o batedor de pênaltis. Fiz alguns, errei alguns. Com o Roger, em 2018, começou do mesmo jeito: fiz alguns, errei alguns. Daí todo mundo começou a falar que eu não tinha que bater. Virei para o treinador na época e disse: Não preciso bater pênalti. Não é porque sou um dos principais jogadores do time que tenho que bater. Se todo mundo quer que eu não bata, eu não bato“.
Honrando a fama dos baixinhos, Dudu mostrou que tem a personalidade forte: “Se coloco uma coisa na minha cabeça, acabou. Falei que não bateria mais pênalti e não bati. No tempo normal ou nas cobranças. Quando tinha decisão por pênalti, todo mundo ficava me cobrando. Mas já tinha colocado na cabeça que não bateria. Poderia o Papa chegar em mim para bater e eu não bateria” encerrou.
No geral, contando tempo normal ou disputa de vagas ou título, Dudu já cobrou 11 pênaltis pelo Palmeiras e converteu 6.