Por Leandro Santile, 08/04/2020
Amigos Palestrinos, bom dia.
Virou moda entre os “jornaleiros” falar em ano sabático, em período sabático, então resolvi testar e ficar umas semanas sem escrever. Qual conclusão que cheguei? Nenhuma. Continuo torcendo pelo maior do mundo, para o primeiro campeão mundial e pelo time que mais se organiza administrativamente nos últimos anos, mesmo com alguns deslizes.
Mas como diria Sócrates “Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância”, portanto, “só sei, que nada sei” e como não sabemos tudo que se passa no submundo de nossos dirigentes confederativos, fica impossível para um “meres mortal” afirmar que o correto é a chave para o sucesso.
Nesses dias sem escrever, mesmo trabalhando, comprovou-se uma tese que a muito tenho pensado: “A Falta que o futebol faz”, para muitos a válvula de escape, o momento de extravasar todas as suas frustrações, de gritar, de xingar, de explodir em alegria ou mesmo em tristeza, o momento de chorar estando feliz.
A falta de ver o Allianz lotado e a grande maioria dos ali presentes entoando com uma só voz… “Palmeiras, meu Palmeiras, meu Palmeiras…..” abafando a pequena minoria, que assustada assiste e se deslumbra com uma verdadeira torcida.
A saudade que nos leva a assistir jogos memoráveis de nossa história e ouvir “defendeu Marrrrrrcoooossss” ou “Pra foooooooooraaaaaa, acabouuuuuuuuu”, assistir gols espíritas, viradas que fazem garotos chorarem na arquibancada, meninos que surgem em campo com o nome de nosso salvador.
É quem tem história, quem tem honra, quem tem tradição, jamais estará em quarentena sem ter o que fazer, por mais que a saudade doa tempos difíceis passam e como diria minha saudosa nona: “Após a tempestade, sempre virá a bonança”.
Que esses tempos monótonos para o futebol nos deixem mais unidos, mais fortes e que nossa paixão pelo Palmeiras nos torne ainda mais uma só torcida, uma só cor, um só coração, afinal, somos UM SÓ TIME.
Em tempo: Parabéns a Mancha Verde e as demais organizadas pela atuação em arrecadar mantimentos, medicamentos e demais itens de sobrevivência aos mais necessitados, atitude louvável em tempos difíceis.
Avanti Palestra.