Por Eduardo Luiz
15/06/2023, 12h01

Leila Pereira sobre contrato com a WTorre: "Foi um péssimo negócio financeiramente"
(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

A troca de farpas entre Palmeiras e WTorre ganhou um novo capítulo com a entrevista que a presidente Leila Pereira deu ao Ge. Leila voltou a criticar o contrato, e a construtora respondeu em nota.

“Quando falam que o Allianz é um case de muito sucesso, não é um case de sucesso. Seria, se pagassem o que devem”, iniciou a presidente

“É para eles, que ganham 100% das receitas, às custas de uma propriedade do Palmeiras. Até hoje, para o Palmeiras, foi um péssimo negócio financeiramente. Esportivamente somos muito fortes, jogamos em um bonito estádio, mas financeiramente, para o Palmeiras, não é um bom negócio”, completou.

Para tentar receber os quase R$ 130 milhões que a WTorre deve, o Palmeiras já acionou a Justiça e recentemente pediu à Política a abertura de um inquérito. O clube acredita estar sendo vítima do crime de apropriação indébita.

“É maravilhoso para eles. Recebem 100% da receita, não repassam nada ao Palmeiras, acredito que hoje o Palmeiras está sustentando a Real Arenas. Por isso foi aberto o inquérito, nossos advogados entenderam que pode estar acontecendo o crime de apropriação indébita. O Palmeiras está sendo extremamente prejudicado, é importante o torcedor saber”.

Também ao Ge, a WTorre afirmou que uma tentativa de negociação foi interrompida por Leila: “A WTorre esteve em negociações com o Palmeiras por dois anos e acreditava que tudo seria resolvido em um acordo benéfico para todas as partes, inclusive para o torcedor. Havia um acordo feito e, injustificadamente, a presidente da Sociedade Esportiva Palmeiras (SEP), Leila Pereira, desistiu e não tivemos nenhuma devolutiva sobre o motivo do rompimento das negociações”.

Leila deu sua versão: “Conversei um ano com eles, o presidente Maurício Galiotte, no último ano da gestão dele, tratou disso e quando eu tomei posse, o Maurício tinha me falado que estava bem encaminhado um acordo, negociado por um ano com a Real Arenas. Quando sentei para tratar disso, soube que não tinha nada assinado. Conversei durante um ano de mandato e foi sugerido um acordo completamente desfavorável ao Palmeiras. Eu jamais iria propor ao Conselho Deliberativo ou ao Conselho de Orientação e Fiscalização uma proposta em que o Palmeiras seria tão prejudicado”.

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