Por Catedral de Luz
19/09/2022
Viaje pelas redes de computadores e pesquise o significado do substantivo masculino e feminino “bagre”.
No futebol, mais precisamente, “bagre” significa “jogador ruim”, para sermos simples e objetivos.
Aos olhos e ouvidos do torcedor da SEP, a soma de “bagres” no elenco é expressiva.
Contudo, não seria interessante analisarmos tal ponto de vista de forma macro e realizarmos uma “mea culpa”? Afinal, alguns atletas têm apresentado uma sobrevida. Apesar de desacreditados, eles se renovam e renascem feitos à imagem e semelhança da fênix.
Analisemos o gol esmeraldino, desde a cobrança do escanteio (Menino) até o zagueiro escorar (Murilo) e a bola encontrar o finalizador (Merentiel), seu voleio e a rede balançar. Todos os envolvidos receberam da torcida – pelos menos no entendimento daqueles que preferem bradir a língua em vez de balançar uma bandeira – o nome de “bagres”.
Especulem – e a entrevista concedida pelo Diretor Técnico Abel Ferreira deixou claro, neste final de semana –: Basta adquirir bons jogadores para um time ser bom?
No entendimento do treinador alviverde, não é o bastante investir em valores técnicos se não soubermos o quanto querem eles colaborar na melhora de desempenho dos demais jogadores.
O chamado “craque” nem sempre deseja ajudar quem o contratou e servir de exemplo positivo. É a “lei do menor esforço”. Em caso de “fracasso” com a sua chegada, basta responsabilizar A, B ou C e partir, enganar em outra freguesia ou se acomodar em algum lugar que lhe cobre menos. Por isso que os verdadeiros técnicos não se sujeitam a contar com quaisquer fora de séries.
E por falar em “bagre”, um dos contratados de 2022 foi assim chamado. Em silêncio cavou vaga entre os titulares. O “Destaque da Semana GALOPE PEREGRINO/ PTD” vai para Murilo
Boa semana e fique em paz.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.