Por Roberto Galluzzi Jr.
29/07/2022
Vamos repercutir hoje a pauta que incide sobre duas notícias que nos cercam por essa semana: o acidente com fatalidade protagonizado por um jogador emprestado do Palmeiras ao Red Bull Bragantino, o zagueiro Renan e a venda do Veron, ao Porto, de Portugal.
O que há de comum? Ambas possuem, em seu âmago, o protagonismo da “vida extracampo” na carreira dos atletas. Pois bem… quantas e quantas vezes não nos esgoelamos pela vitória, em partidas nas quais mal sabemos o que os protagonistas que vestem nosso manto fizeram ou deixaram de fazer nos dias e noites anteriores aos jogos?
Quantas e quantas vezes “fatores extracampo” de jogadores, geralmente encobertos, foram decisivos para o resultado de uma partida? Muito mais do que imaginamos. Acontece que hoje o mundo tem o olho do celular, o olho que tudo vê e tudo registra. Acontece que hoje o clube tem câmeras térmicas e scanners de corpo inteiro, capazes de dizer até quantas vezes você peidou a noite. E acontece que as cifras hoje são estratosféricas.
Então é ÓBVIO que um clube que investe milhões num jogador deverá se preocupar com todos esses pormenores fundamentais. Não é mais “quanto ele joga”, mas também, “com quem ele anda, o que ele faz?”. Ossos de um muito bem remunerado ofício.
Mas não nos esqueçamos… atire a primeira pedra quem nunca pecou. Há erros imperdoáveis, mas em certas situações, olhar só uma parte em detrimento do todo é o caminho mais rápido para um julgamento precoce e injusto.
Nascido nos 70 e forjado nos difíceis anos 80, o Galluzzi enfrentou a fila inteira de 16 anos. Mas estava lá, em 12/06/93, in loco e muito loco pra assistir ao vivo o primeiro de muitos títulos, aos 21 anos! Talvez por isso, pra esse geração X raiz, roqueiro e paulistano da gema, não é qualquer derrota que abala a fé.
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