Por Catedral de Luz
22/10/2021

(Foto: Reprodução)

Falemos de fatos. Acontecimentos que se repetem periodicamente. Episódios passados pelos concorrentes que se vividos pelo “Palmeiras” seriam motivos de mesa redonda.

O que esperar quando um zagueiro substitui atacante e vai de “centroavante”? Estratégia? Que falem aos cotovelos os cronistas esportivos, críticos contumazes do técnico “Abel Ferreira” e convençam-me de que os comentários externados são imparciais e não caracterizam a face torcedora.

Evocar “Guardiola” como exemplo tomado é travestir o desespero em fórmula mágica para chegar ao gol adversário.

Parece que descobrimos jornalistas em pleno desempenho de suas funções, com o intuito de transformar aos seus interesses as críticas endereçadas a alguns como elogios para outros.

Pois é, amigo Dionísio. Quem falou que o mundo é pintado nas cores da justiça?

Na verdade, caro “Chantre”, a sociedade quer fazer valer o ponto de vista que melhor lhe aprouver. Imparcialidade é coisa de palmeirense tolo e cultivador de utopia.

Decepcionado com a realidade, Paulo Massini? Futebol é assim, desde 1914. Não fosse dessa maneira e você se manteria exemplar e batendo às mesmas portas. Porém, o outrora técnico “Minelli” dizia conhecer o funcionamento do jogo das cartas e parece que você aprendeu com ele. Dar de comer aos animais? Jamais.

Talvez, um dia, a torcida entenda o futebol de maneira lógica. Não se deixe flertar por frases de efeito e pelo som avassalador do berrante chamando todos como membros do mesmo rebanho.

A “S.E.P.” privilegiou, por exemplo, o lado estratégico coletivo, onde não há o craque à frente dos coadjuvantes. Jogará sempre aquele que melhor interpretar o binômio defender e atacar. As mãos à cintura tendem a desaparecer, porque é moribundo aquele que não participa da luta pelo espaço.

Fique atento a tudo, caro leitor. A realidade do “football association” muda constantemente.

Aliás, a queda palestrina pode até ser eminente na “Libertadores” e a soberba adversária pode até entender que o “Mundial é logo ali”, mas para tirar a taça de nosso poder precisarão vencer e para vencer precisão passar por cima do manto sagrado alviverde.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.