Por Catedral de Luz
18/06/2021
A arte de ser experiente é assunto polêmico. Alguns acham fundamental, enquanto outros desdenham e chamam de decadência. Seja você membro de uma ala ou outra, tenha a certeza de que o saboroso valor da unanimidade não será destacado.
Como diria a sabedoria popular, onde a autoria se dilui com o tempo e pouco importa, “O melhor professor da vida é a experiência…Ela cobra caro, mas explica bem”. Assim sendo e aproveitando o gancho promovido pelo aforismo epigrafado, temos lá nossos veteranos em final de contrato e eles carregam a dúvida cruel junto à torcida alviverde: “Ficamos ou vamos embora?” Pergunta com resposta indefinida.
Por mais que os anos conspirem contra nossos personagens –“Jailson (39)”, “Felipe Pitbull Melo (37)” e “Willian (35)”– suas idas e vindas quanto ao desempenho apresentado jogo a jogo não nos deixam convicções. Garantimos a continuidade ou optamos pelas mudanças?
Quanto ao jogo frente o esforçado “Juventude”, “Jailson” e “Felipe Pitbull Melo” se saíram bem, garimpando espaço. O goleiro palestrino fez duas defesas decisivas, enquanto o volante reinventou-se zagueiro e nos fez lembrar de “Luxemburgo”. Estaria certo o folclórico “Professor”?
No contracultura da tese anterior, há palmeirenses que lembram de jogadores das melhores ligas de futebol europeias – e veteranos – que viram seus clubes não apresentarem propostas de reformas contratuais.
Porém – e é bom frisar – o elevado valor para investimentos no departamento de futebol dos principais clubes europeus permite que as faixas etárias sejam motivos de profundos questionamentos.
Todavia, nós estamos no “Terceiro Mundo” e a experiência vale mais do que pesa – claro, se utilizada de forma inteligente e respeitando conceitos competitivos –.
Contudo, esse assunto provoca horas e horas de uma boa mesa de bar. “Albert Camus” que o diga: “Não se pode criar experiência. É preciso passar por ela”.
Entretanto, aquele que melhor define a experiência é o italiano “Leonardo da Vinci”: “A experiência nunca falha, apenas as nossas opiniões, ao esperar da experiência aquilo que ela não é capaz de oferecer”.
O que você acha?
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.