Por Catedral de Luz
26/03/2021

(Foto: Reprodução)

Embora falar de mercado? Não o mercado de gêneros de primeira necessidade – oneroso a todos nós –, mas sim o mercado de negócios do futebol brasileiro e, principalmente, falar daqueles que povoam de mensagens – ou informações? – as ondas sinuosas que pululam na “World Wide Web”.

Não pretendo criticá-los, pois cada um é o senhor de seu destino, mas tecer comentários a respeito do seu “modus operandi”, que, em meu entendimento, não está preocupado com as consequências de suas “informações”.

Divididos em oficiais (jornalistas) e não oficiais (cidadãos comuns das mais diversas camadas e nichos), tais condutores de mensagens procuram incessantemente o estrelato. Clamar por verdade é algo inapropriado. Ao final, ela pouco importa, pois vivemos do “disse me disse”. Amanhã todo mundo esqueceu e está à cata de novas inverdades

Mas acalmai-vos, senhores, pois nem todos os felinos são iguais. Conheço inúmeros jornalistas de boa índole e internautas de boa fé.

Dependendo de como tais personagens lidam com as redes sociais, elas podem tornar-se seu cadafalso. Buscam seguidores e ganham inimigos – cancelamentos, no dito popular, mania passageira nesses tempos de “Big Brother” –.

Todavia, os fatos não se resumem ao dualismo do certo/errado.

Há aqueles que se alimentam dos acima citados e, assim sendo, constroem a verdade. Dizem até que suas fontes nunca erraram, embora nunca tenham existido exatamente.

Fica aqui a pergunta: “Eu poderia chamá-los de Palmeirenses – na parte que nos toca –?”

Na verdade, personagens que amam a si próprios, em busca de cliques, sucesso rápido e – por que não? – respeito…

Contudo, respeito se conquista pelo lado ético de cada um e não a serviço de empresários, amigos de conselheiros ou ratos do submundo da internet.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.