Por Eduardo Luiz
03/02/2021, 11h44

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

A maratona de jogos que o Palmeiras está sendo submetido foi o principal tema da entrevista coletiva que o técnico Abel Ferreira concedeu após o empate com o Botafogo, partida realizada menos de 72 horas depois do título da Libertadores.

Incomodado a ponto de dizer que comemora sempre que termina um jogo sem novos lesionados, o comandante Palmeirense sugeriu a realização das Copas em confrontos únicos.

“Temos de pensar por que Copa é sempre duas mãos aqui, por que temos ida e volta? Um dos meus segredos é olhar o que fazem os melhores e adapto ao meu contexto. A Libertadores vendeu para mais países, teve mais lucro e temos de aprender com isso. Por que esta sobrecarga de jogos? Dezembro tivemos nove jogos. Em janeiro, dez jogos. Fevereiro são cinco jogos em dez dias. E cada vez que jogo e chego ao fim sem lesionados já é uma vitória” iniciou o técnico.

“O calendário que é feito e a quantidade de jogos que nós temos, tem de pensar muito bem e o que quer fazer com tanto jogo. Fomos criticados pela Fifa pela quantidade de jogos que tínhamos” completou.

Depois do jogo contra o Botafogo, o Verdão embarcou para o Catar, onde disputará mais 2 jogos pelo Mundial num intervalo de 5 dias – semifinal e final ou disputa do terceiro lugar. Quando retornar ao Brasil, o Palmeiras terá pela frente jogos atrasados do Brasileirão e as finais de Copa do Brasil e da Recopa Sul-Americana. E em fevereiro já tem Campeonato Paulista.

Em 3 meses de clube – está completando hoje, dia 3, Abel comandou o Palmeiras em 27 jogos, o que dá uma média de 1 jogo a cada 3,3 dias.

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