Por Catedral de Luz
07/12/2020

A quem possa interessar, “Abel Ferreira” deixa claro que vinte e quatro horas reflexivas bastam para seguir adiante.

Seja após uma grande vitória ou não, o que importa é a próxima partida.

Depois da chegada do “Gajo”, a rotina da “S.E.P.” tem sido assim, meio que por osmose, onde não temos tempo para lamentar nossos feridos ou os erros cometidos pelos “homens de preto”.

Difícil conseguir tudo ao mesmo tempo. Dependemos de várias situações para que a “Tríplice Aliança” aconteça, mas enquanto a oportunidade se fizer real, que assim seja.

O “Nacional” é o campeonato que menos apresenta perspectiva, fruto de erros estratégicos – Alguém falou no Professor?

Entretanto, nas “Copas do Brasil e Libertadores de América”, o tempo conspirou a nosso favor e mantivemos uma sequência auspiciosa, transformando mediocridade em poesia, dentro das quatro linhas.

Imaginem se nos fosse dado o direito “impossível”, diga-se, de jogar uma vez por semana.

O erro persiste, leitores. O preço pago pelos melhores é exageradamente alto. As tabelas de campeonato, sejam quais forem privilegiam a fragilidade de quem só sabe produzir dívidas. Todavia, um dos coniventes responde pelo nome de “S.E.P.”.

Mas deixemos de lado aqueles que produzem a miséria do futebol brasileiro e pensemos no que podemos conquistar de divisas para nossa história. Temos um momento ímpar a escrever na próxima semana, na capital guarani.

“Club Libertad” é o adversário a ser batido, com uma campanha discreta (oito jogos disputados e 4 partidas ganhas, sendo 2 em casa). Entretanto, não nos iludamos. Nas oitavas de final eles apresentaram consistência e crescimento. É bom não subestimarmos a capacidade alheia.

Todavia, beira o surrealismo esperar displicência desse time comandado pelo português. Danilo, Zé Rafael, Lucas Lima e Raphael Veiga é o fio condutor da mente lusitana.

A expectativa é grande e o olhos jornalísticos ainda questionam até onde chegaremos, embora o que nosso comandante tenha produzido é digno de aplausos, pelo pouco tempo disponível para treinamentos.

Amigos palestrinos, que seja assim. A partir das dificuldades é que os heróis forjam a sua jornada.

Içar as velas! Caravelas ao mar!

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.