Por Catedral de Luz
28/10/2020

(Foto: Reprodução)

Espero que o leitor perdoe este colunista, mas quem falará ao torcedor alviverde é o torcedor Catedral. Aquele que sempre procurou nas tramas da verdade apego às causas que permitam soluções.

Não, caros amigos, eu não tenho respostas. Embora o tempo cicatrize as feridas abertas, elas ainda sangram e se não amenizarmos a ansiedade não concluiremos o ano.

A “S.E.P.” errou na escolha e hoje paga um preço dobrado que não lhe dá folga “24” horas por dia.

Aliás, o som do silêncio de quem tem o que falar entorpece os meus sentidos. Enfim, dá margens à insanidade de quem quer apenas conturbar.

Algo tem que mudar. Algo é pouco. Algo é início, na verdade. Algo é busca por vitória – 1, 2, 3… – Quanto mais melhor.

Eu quero pensar que o pior apresentou-se ao torcedor e o que vier pela frente será melhor. Afinal, o nada nós já possuímos.

“Cebola”, aproveite as palmas que ainda não foram dadas e faça disso uma arma em favor do sucesso. Enquanto você não é badalado ninguém se preocupa contigo.

Amigo treinador, por gentileza conduza cada atleta rumo aos trilhos da competitividade. Todos querem provar que o pessimismo está absolutamente equivocado.

E você torcedor alviverde, crítico, corneta, formador de opiniões ou alienado, o que queres? Não me diga sobre o lugar-comum ou sobre aquilo que bem sabemos. Acho que é hora de amor, hora de amar a “Sociedade” e aplacar a ira que teima açoitar um time que quer te fazer feliz, mas que ainda não percebeu.

Quando o destino nos prova que a perda foi o que sobrou, aquilo que sobrou nos ensina que ainda podemos ganhar.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.