Por Eduardo Luiz
09/12/2022, 09h44 – Atualizado às 11h42

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

A iminente venda de Endrick ao Real Madrid não renderá ao Palmeiras a fortuna que parecia e que a torcida estava esperando.

Dos 72 milhões de euros que o Real concordou em desembolsar, 12 mi são para pagamento de taxas e impostos. Dentro dos 60 milhões restantes está uma quantia referente a metas que Endrick precisará atingir depois de se transferir, em julho de 2024. Veículos esportivos da Espanha, como Marca e Sport, noticiaram que essa fatia ficará entre 20 e 25 milhões de euros.

Inicialmente, portanto, a venda movimentará de 35 a 40 milhões de euros, e esse valor ainda deve ser parcelado. O Palmeiras também não embolsará tudo, isso porque é dono de 70% dos direitos econômicos do jogador. A diretoria ainda tenta melhorar a sua parte do negócio, mas para isso representantes do Endrick (família e empresários) precisariam abrir mão de algo.

Para conseguir receber um valor maior, o Verdão impôs ao Real que pagasse, além dos impostos, as comissões da transação, ou seja, tudo que exceder os 60 milhões de euros ficará por conta dos merengues.

Independente das condições, assim que o contrato for assinado o Palmeiras terá feito a maior venda da sua história. Por enquanto esse posto pertence à negociação de Gabriel Jesus, que foi vendido ao Manchester City por 32 milhões de euros em 2016.

A expectativa é que o acordo seja selado ainda em dezembro. Assim que todas partes derem o “ok”, Endrick ainda precisará passar por exames médicos antes de ser anunciado como reforço futuro do Real Madrid.

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