Por Tática Didática
09/12/2021
Raphael Veiga sempre foi um jogador muito questionado pelo torcedor palmeirense. Era nítido o talento que havia no jovem meio-campista que veio do Coritiba, mas sempre lhe faltou consistência. Quando a torcida achava que ele iria deslanchar, não conseguia engatar uma boa sequência de jogos e a corneta voltava a soar, e jovem voltava pro banco de reserva.
Assim que Abel Ferreira chega ao clube palestrino, a realidade começa a mudar para Veiga. Porém, é sempre bom lembrarmos que no início de 2020 o Palmeiras tinha algumas propostas de empréstimo pelo jogador, e quem pede para ele ficar é Luxemburgo. Também lembremos que antes de Abel chegar, Veiga tem uma boa sequência no curto e importante período que o time foi dirigido por Andrey “Cebola”, que o coloca como titular logo de cara com o português.
Mas de fato, é Abel Ferreira quem conseguiu extrair o máximo de Raphael Veiga até hoje, quem mais maximizou os pontos fortes do jogador, como a potente e precisa finalização de perna esquerda. Coube a Veiga identificar os espaços que o adversário oferece, entender as movimentações de seus companheiros que abrem espaço para ele poder finalizar.
Veiga é um jogador que brilha com o coletivo da equipe bem ajustado, vai ter dificuldades quando jogar em uma equipe desorganizada, que não sabe como atacar. Não é um jogador que pega a bola, coloca embaixo do braço e resolve. Mas em uma equipe bem estruturada como é o time de Abel Ferreira hoje, Veiga pode colocar todo seu talento a disposição da equipe e se tornar um jogador super decisivo, marcando gols em diversos jogos importantes, ajudando a levantar taças, e finalmente, se tornando um dos grandes protagonistas da história recente do Palmeiras.
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