Por Roberto Galluzzi Jr.
11/07/2023

(Gabriela Anelli | Foto: Reprodução)

Mais um crime irracional, mais uma tragédia anunciada. Mas o que chama a atenção – e é pouco abordado pela mídia – é a incapacidade das forças de segurança (PM) em prover um mínimo contingente prévio ao local – nitidamente sensível – que coibisse tal desastre fatal.

Havia grades de separação, que por si só tem uma eficiência limitada ao seu peso e altura. Mas o pior – pasmem – a grade foi aberta (para a passagem de um veículo) e assim ficou, permitindo o confronto direto entre torcedores.

Não sou especialista em segurança e nem lá estava, mas não é difícil perceber que se as forças de coerção fossem mais efetivas, a tragédia seria facilmente evitável. Como outras também, mas isso é outro problema.

Não queremos jogos de torcida única. Mas precisamos de punições pontuais àquelas coletividades que “chegam para causar problemas”. Por muito menos, urubus já foram postos pra fora, por quem coragem não faltava. Por esse assassinato abjeto, deveriam ficar longe do Palestra. Ação, presidente…. ação.

Nascido nos 70 e forjado nos difíceis anos 80, o Galluzzi enfrentou a fila inteira de 16 anos. Mas estava lá, em 12/06/93, in loco e muito loco pra assistir ao vivo o primeiro de muitos títulos, aos 21 anos! Talvez por isso, pra esse geração X raiz, roqueiro e paulistano da gema, não é qualquer derrota que abala a fé.

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