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RE-PERCUSSÃO: Imprensa pavimenta caminho para o apito amigo

Por Roberto Galluzzi Jr.
12/03/2025

Algumas semanas atrás, fizemos um post falando sobre como o palmeirense andava reclamando precoce e exageradamente sobre a então campanha do time na atual temporada.

Alguns entenderam, a maioria vociferou contra, taxando nossa postura como conformista, chapa branca, passa-pano pra diretoria além de outras ilações risíveis, indignas de comentário.

A despeito do entendimento obtido, a intenção real era demonstrar como NÓS, TORCEDORES, ficamos a mercê do conteúdo polemizante e novelesco da mídia em geral, que ao dirigir seu discurso à audiência mais inflamada, produz uma pauta descontextualizada, distorcida e incapaz de explicar a realidade tal como ela é.

Pois bem, aconteceu de novo. O Choque-Rei foi um confronto de alto nível, com duas equipes brigadoras e combativas. Um jogo que apesar do placar magro, teve várias questões táticas e técnicas a serem observadas, tais como o posicionamento das duas defesas, como nosso adversário buscou atrair (sem sucesso) nosso time ao campo de ataque, como o Marcos Rocha jogou bem, como o Lucas continua perigoso, como nossa retomada de bola continua sendo um diferecial considerável… e muitas outras.

Mas tudo isso ficou em segundo plano, pois resolveram crucificar juiz e VAR, ignóbeis que seriam, por validar um pênalti que – apesar de evidente em imagens – seria obviamente, um erro monstruoso. Chega a ser enojante…

Mas a verdadeira razão está subjacente. Não foram só os sãopaulinos que desceram do tamanco pra sambar no bloco da histeria coletiva. Também os corintchanos alimentaram a fogueira do absurdo. Curiosa seria essa unanimidade, se não tivesse um objetivo por trás… inundar a Comissão de Abitragem com a ideia de que o Palmeiras foi privilegiado e que qualquer mínimo erro, se houver, que seja pró-Corinthians, senão a lenha vai comer.

É isso. A reação exagerada da imprensa contra um lance absolutamente passível de dúvidas responde diretamente ao anseio de um jornalismo clubista que responde à sua audiência e quer pavimentar a estrada para o APITO AMIGO.

Não se deixem enganar amigos. A cama já está armada. Não jogaremos uma partida de 11 x 11… e podem acreditar, o que vai ter de gambá caindo na área por qualquer tranco, será uma enormidade. Preparem-se.

Nascido nos 70 e forjado nos difíceis anos 80, o Galluzzi enfrentou a fila inteira de 16 anos. Mas estava lá, em 12/06/93, in loco e muito loco pra assistir ao vivo o primeiro de muitos títulos, aos 21 anos! Talvez por isso, pra esse geração X raiz, roqueiro e paulistano da gema, não é qualquer derrota que abala a fé.

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