Por Roberto Galluzzi Jr.
25/03/2024
Não somos de falar de algo que não seja competente diretamente ao Palmeiras. Mas vamos considerar… o futuro companheiro de time do Endrick, um cara que sinceramente, ao meu ver, só pratica um futebol alegre e competitivo, e por isso é odiado por adversários, merece nosso apoio.
Não creio que as lágrimas do Vini tenham sido falsas. A parada é sinistra. Com todo respeito, tem ao lado um povinho de coração escuro, ainda atrelado a cultura e sentimentos medievais, de ódio e discriminação, presentes e visíveis.
Fato é que hoje em dia o posicionamento é fundamental. É preciso dizer “força, Vini! Tmj nessa!” e sem querer confundir esporte com ativismo, saber que dentro de cada camisa há um ser humano e um coração batendo ali, cazzo…
Que nossa cria, o Endrick, possa unir forças com seu futuro companheiro Vini Jr. e nos presentear com lances magistrais de puro encantamento, capazes não apenas de calar, mas sepultar o verbo de todo aquele que insista em (des)qualificar alguém por sua origem, ou aparência.
E que o esporte futebol siga cumprindo suas nobres funções de aprimoramento pessoal e entretenimento social.
Nascido nos 70 e forjado nos difíceis anos 80, o Galluzzi enfrentou a fila inteira de 16 anos. Mas estava lá, em 12/06/93, in loco e muito loco pra assistir ao vivo o primeiro de muitos títulos, aos 21 anos! Talvez por isso, pra esse geração X raiz, roqueiro e paulistano da gema, não é qualquer derrota que abala a fé.
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