Por Eduardo Luiz
27/11/2024

Há três dias invocávamos aqui, neste espaço, união e foco total para as duas finais que estavam por vir. Contra o medíocre Atlético-GO a vitória veio no sufoco. E contra o Botafogo a pipocada aconteceu. Pacto rompido.

O título pode até vir – seria um acidente e muita sorte, mas os planos para 2025 precisam ser revistos. Da manutenção de jogadores com ciclo encerrado, passando pela política de contratações, até o trabalho do Abel.

Tirando o Paulista, quando decidiu o título contra um time da segunda divisão nacional, o Palmeiras fraquejou em todos jogos grandes/decisivos de 2024. Começou perdendo o torneio-bônus para um time ridículo do São Paulo. Depois saiu das Copas em casa. E no Brasileirão perdeu quando não poderia também em casa. Não foi acaso.

O trabalho do Abel foi muito ruim ao longo do ano – e para quem fala que não criticamos o técnico, basta fazer uma busca com os termos “Opinião Abel” que vai resultar em pelo menos 5 textos nesse sentido.

O mesmo se aplica à diretoria. Por vezes criticamos a omissão da Leila Pereira, que tem no Abel o escudo perfeito. Ou tinha, já que o trabalho dele desandou. Como foi dito em outras oportunidades, ninguém é maior que o Palmeiras. Se chegarmos no ponto em que a saída do técnico for o melhor pro clube, que aconteça. O que não pode acontecer é ele repetir os erros de 2024.

Outra parte que cabe à diretoria é entender que esse elenco precisa de reforços decisivos. Se Abel quer manter todo mundo, que leve para outro clube. 2024 foi uma prova de que o Palmeiras precisa mudar o rumo para 2025, caso contrário as frustrações irão se tornar rotina.

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