Por Eduardo Luiz
13/06/2023

Abel Ferreira é o técnico mais perseguido da história do futebol brasileiro. Seja pelos árbitros – e um deles já confessou isso, ou pelos “especialistas” da mídia esportiva, que perdem horas atacando o português em seus programas, blogs e colunas.

No dia seguinte à vitória sobre o São Paulo no Morumbi, o que se viu foi um show de hipocrisia: ao invés de analisarem aspectos táticos da atuação do Palmeiras – muitos se limitaram a dizer que a vitória foi por sorte, os “especialistas” preferiram condenar o comportamento do português, que teve um breve bate-boca com Calleri no começo da partida.

De “babaca”, passando por “precisa levar 20 jogos de suspensão”, chegando a “tem trocar psicólogo por psiquiatra”, os “especialistas” trataram o técnico como um maluco. O mais bizarro disso é que muitos desses jornalistas não tem moral para fazer tal análise.

Um dos “especialistas” que chamou Abel de descontrolado é Renato Maurício Prado, famoso integrante da Flapress que age feito um adolescente mimado em suas redes sociais mesmo beirando os 70 anos. Outro, Fabio Sormani, integrava até pouco tempo um programa esportivo que ficou famoso por protagonizar baixarias diárias na TV. Poderia citar vários outros, mas chega de dar palco pra maluco.

Por coincidência, só que não, praticamente todos haters do Abel na mídia esportiva torcem para clubes que sofreram recentemente nas mãos do Palmeiras. Ou seja, eles usam o espaço que têm na mídia para exacerbar seu rancor futebolístico, sua raiva e sua inveja do treinador e do Verdão (não necessariamente nessa ordem), e cobram do português algo que eles mesmos são incapazes de oferecer: profissionalismo e sanidade.

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