16/08/2020, 10h21
Comemorar título estadual com futebol sofrível é coisa pra rival. Não condiz com nossa história, com nossa tradição.
Ganhamos o Campeonato Paulista mais pela ruindade dos nossos adversários do que por competência própria. Mas é um título, não passaporte para mediocridade.
O Palmeiras precisa evoluir, e com Vanderlei Luxemburgo no comando isso dificilmente acontecerá. Desde janeiro, quando assumiu, o técnico conseguiu dar apenas um padrão ao time: o da ruindade. Os zagueiros fazem ligação direta, os laterais não vão à linha de fundo, o meia joga de atacante, o atacante joga de meia, o goleiro é quem mais pega na bola, etc.
Apesar do título estadual, o Palmeiras versão Vanderlei Luxemburgo consegue ser um time menos confiável, com menos padrão, variedade de jogadas, intensidade e ambição do que times montados por técnicos que fracassaram recentemente e que não gozaram de tanta paciência junto à diretoria, casos de Eduardo Baptista e Roger Machado.
O PTD entende que a saída de Luxemburgo seria apenas o primeiro passo para o Palmeiras tentar ambicionar coisas maiores na temporada. O elenco precisa ser cobrado – principalmente os medalhões, a diretoria precisa oferecer à comissão técnica um grupo mais equilibrado, e o presidente Maurício Galiotte precisa parar de se omitir.
Seguir como está não dá. A troca de técnico, se vier acompanhada de outras medidas, pode representar uma mudança de rumo, como aconteceu em 2016. Como aconteceu em 2018.
Obrigado pelo Paulista, Luxa, mas o Palmeiras precisa ir além.
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