Por Catedral de Luz
12/08/2024

Galope Peregrino - PTD
(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Pois é, os fatos se repetem e nós não damos conta deles. Na verdade, tudo tem hora para acabar, mas não pensem vocês que dependerá do Palmeiras. Tudo está nas mãos da “massa” que fortalece cofres e não no bojo de dezesseis milhões de palestrinos, presentemente contabilizados como minoria.

Nos últimos jogos – dois do Brasileiro e um da Copa do Brasil – dos sete gols anotados pelo Palmeiras, quatro foram anulados – Vitor Reis e Lázaro contra o Internacional e dois de López contra o Flamengo. Problemas? Não, se três deles não fossem exemplos de constatações levadas a termo por posicionamento de câmera – Lázaro (Internacional) e López (ambos frente o Flamengo).

Por posicionamento de câmera? É o samba do criolo doido, como diria Stanislaw Ponte Preta. Explico. As câmeras instaladas nas Arenas não são posicionadas em pontos iguais e nas mesmas quantidades – é absurdo, mas em Bragança tem até ponto cego impedindo um melhor trabalho.

Não fosse o bastante citar tais números, outros três foram convertidos e submetidos ao VAR – Rony (Internacional), Vitor Reis e Luighi (Flamengo) – e por misericórdia de Deus confirmados – depois de meticulosa defesa de tese e não precisava.

Pedir que se institua o profissionalismo na arbitragem é chover no molhado, mas o que falta verdadeiramente é critério desta, pois cada mediador impõe sua justiça – como se ela pertencesse a alguém. Quando que duas agressões similares sofrem interpretações diferentes? Santa discórdia, Batman!

Ninguém quer que o VAR acabe, pois o erro voltaria em proporções elevadas. Pedimos que se instrumentalize melhor o caminho hoje em voga.

O problema é que falta vontade, além da costumeira e excessiva preguiça.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.