Por Catedral de Luz
09/05/2022
Mundial de Clubes/2021. Luta insana, adversário forte e a SEP disputou da melhor maneira possível.
Longe de ser um favorito em potencial, os esmeraldinos armaram a estratégia correta, dentro das possibilidades plausíveis. Marcar com austeridade, buscar os espaços vazios e contra-atacar em velocidade. Contar com o cansaço adversário, cadenciar o jogo no tempo adicional e confiar nas cobranças de pênaltis e no reflexo sempre presente do goleiro Weverton.
Porém, a mesma falta que nos manteve vivos durante o embate, no terceiro período trouxe a cobrança com juros. Perdemos o Mundial para um lance interpretativo.
Por mais que o torcedor discuta o improvável “sexo do anjos”, quando o jogo é disputado palmo a palmo, lances pontuais decidem o destino dos times, mesmo que um deles seja o europeu Chelsea e esteja à frente dos nossos guerreiros alviverdes, do ponto de vista técnico.
Neste final de semana não era o Chelsea – Fluminense, na verdade – e o adversário lutou com as armas que o destino lhe conferiu. Foi uma das melhores partidas dos cariocas pelo Nacional.
Acostumem-se, pois será sempre assim frente a SEP. Final de campeonato, onde o prélio vale seis pontos.
Circunstâncias assim permitem que lances pontuais, assim como no último Mundial definam diretrizes e vencedores.
Enfim, eu pergunto: Foi pênalti na primeira etapa sobre Rony?
A conversa termina aqui. Todavia, eu afirmo categoricamente que o lance não era interpretativo. Era claro, assim como a luz do dia.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.