Por Catedral de Luz
10/02/2021
Tempo para refletir. Dimensionar o futuro. Buscar saídas e deixar de lado aquele amargo comum dos falsos apaixonados. Tipos que amam o pessoal, em detrimento do coletivo.
Depois de uma temporada atípica, regada a pandemia, isolamento e perdas humanas, o clube de todos os esmeraldinos tomou atitudes corretas, dentro de uma realidade social e que prenunciavam um destino próprio da vala comum.
Todavia, o elenco provou eficiência, ao contrário daqueles que chamaram de sorte. Aliás, a teimosia em demonstrar o sortilégio como o máximo alcançado é fruto do ranço contido na crônica esportiva. Desmerecer, limitar e coisificar os fatos são atitudes com as quais já nos habituamos.
Contudo, e para tristeza dos desconstrutores, a “S.E.P.” foi além, até para o mais otimista dos torcedores.
Erramos em alguns episódios, mas deu tempo de corrigir a maior parte. Afinal, o simples fato de vencer dois campeonatos, “Estadual e Copa Libertadores”, é a medida exata da volta por cima.
Poderia ser melhor? É claro, sempre dá! Porém, o futebol é feito do aproveitamento das falhas adversárias e aí… repito até cansar os ouvidos descontentes: “Eficiência foi a nossa palavra ordinária”.
Agora é terminar de forma decente o “Mundial” e recolher aquilo que sobrou desta temporada absurda e descansar o elenco guerreiro, porque no final do mês temos novas guerras a travar e ninguém terá dó.
Tudo na vida é mister quando exposto à mesa, com bom senso.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.