Por Catedral de Luz, 04/03/2020
O “Club Atletico Tigre” não é um time tradicional do futebol argentino e sul-americano.
Fundado em “1902”, o “Tigre” manda seus jogos na cidade de “Victoria”, em estádio de proporções modestas, para cerca de “26.000 pessoas”.
Atualmente, “El Matador de Victoria” disputa a “Série B da Liga Argentina” e ocupa o “5′ lugar do Grupo B (8V, 7D, 4E)”
Será uma tarefa fácil ou difícil para a “SEP”?
Jogando objetivamente e não inventando estratégias que pulverizem a imagem que construímos ao longo desses “106 anos” de história, o time alviverde deverá triunfar em terras argentinas.
Montamos um time competitivo e que provavelmente alcance a próxima etapa da “Copa Libertadores” – Mata-Mata -. Daí para frente tudo dependerá do que pudermos acrescentar ao elenco.
Confesso um certo desconforto, antes da bola rolar. Algo como jogo de extremos, onde o sucesso e o fracasso distanciam-se por metros. Nós pés de nossos jogadores, quiçá inspirados, depositamos a sorte alviverde.
Divididos entre maldições rogadas pelos mesmos jornalistas de sempre e as desconfianças comuns impostas pela “Ala Hard” da torcida, nós viajamos.
Nosso “Professor” assumiu há “10” jogos, conquistou a indesejável – para muitos – “Florida” e é a “2a melhor campanha do Estadual”. É pouco, porém. Afinal, ele não foi eleito “o melhor técnico brasileiro em atividade” e muito menos seu time foi considerado “o melhor do Estado”.
Pergunto: Mas a campanha do “melhor Técnico brasileiro em atividade” não é 9′ lugar no Estadual?; Mas a campanha do “melhor time do Estado” não está abaixo do time de Luxemburgo?
Na verdade, eu estou a cada dia um pouco mais velho e impaciente com tais definições clubistas impostas pelos profissionais da mídia.
Não somos “dirigidos pelo melhor” ou “representados pelos melhores”. Pois é, “2” meses valem por “2” temporadas quando queremos a cabeça de um desafeto.
E você, palmeirense passional, optou pelo melhor caminho para quem quer enxergar o holocausto.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.