Por Catedral de Luz
10/03/2021

(Ilustração: Palmeiras)

“A resposta, meu camarada, o vento está soprando” (Bob Dylan). Foi assim que cada palestrino tratou os dias seguintes e a chuvas de bobagens expedidas pela concorrência, principalmente aquela que se julga rival e entende que o “Rio” é a sede do único time capaz de dominar a “Terra Brasilis”.

Todavia, cá estamos. Rompemos as barreiras do lugar-comum e ousamos peitar as fábricas de falácias, dentro de uma realidade toda particular, onde o respeito termina quando medimos forças e a guerra dita as regras dentro das quatro linhas.

Adjetivar a “S.E.P.” menos que brilhante é menosprezá-la. Alcançamos resultados além das expectativas e até o torcedor corneteiro curvou-se aos feitos do time comandado por “Abel Ferreira”.

Contudo, não pensem que o ano seguinte – 2021, a temporada, na verdade – será de calmaria. A concorrência resolveu agitar o mercado e aumentar o número de dificuldades.

Um detalhe somente – e era de se esperar – continua igual. Somos a equipe a ser batida.

Simples assim: Alguns entendem que é pelo fator histórico, enquanto outros por não quererem perder a liderança, mas entre A e B medimos precisamente o quanto o clube alviverde é inoportuno às necessidades adversárias.

Atenta a tudo a “Sociedade” deve se manter e aproveitar o desespero que toma conta do cotidiano de alguns rivais e sufocá-los na ansiedade que lhes importuna, Enquanto um deles corre atrás do metal que lhe pague as contas o outro sofre a carência da falta de títulos, e nós sabemos bem o que são ambas.

Agora é hora de paz. Reunir todas as forças alviverdes ao redor da mesma mesa e projetar uma nova época, menos individual e mais coletiva. Afinal, as flechas serão atiradas de todos os lados possíveis e imagináveis.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.