Por Catedral de Luz, 11/03/2020
A arte pertence a “Marley”, mas o dia foi do apanhador de latas personificado em “Valdemir”.
Ele curte reggae, “SEP” e amizades. Afinal, quanto mais rodas de conversa, menos tristeza, menos copo vazio e mais conhecimento de causa.
Um dia para não esquecer e conhecer a beleza do “Allianz”.
Um dia para envergar o manto sagrado e festejar cada um dos “3” gols de “LA”.
Embora “Valdemir” seja o símbolo da vitória, pela química construída durante a tarde, muitos foram os jogadores que lavaram a alma.
O sistema defensivo não comprometeu e se “Weverton” é uma unanimidade, “Viña” personifica a raça uruguaia que nos faltava.
Criticado exaustivamente pela imprensa e torcida, o meio de campo foi o nosso diferencial. Destaque para “BH” o homem da bola, aquele que padronizou o modus operandi do grande circulo. Desde já, não posso crer que alguém queira tirá-lo do time titular. Melhor, ele e “Patrick”.
Agora, o que falar do ataque? Entendam, por gentileza: Afinal, “Rony” está para o time alviverde assim como “Edu Bala” estava para a “Academia” do “anos 70”.
Espero que o torcedor aproveite esta vitória e curta cada minuto dela. Não se atreva a desmerecê-la, porque “Libertadores” a cada triunfo é uma batalha a menos.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.