Por Catedral de Luz
16/09/2024

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Nosso Palmeiras jogou bem? Fez o que precisava? Impôs sua melhor técnica? A tática apresentada nos lembrou o melhor momento deste time, sob a batuta de Abel Ferreira? Todas as respostas são sim.

Na verdade, a SEP mandou um singelo recado à concorrência: “NÃO VACILEM!”

Estevão e Felipe Anderson estão afinados e o faro de gol do ascendente López aproveita-se do fato. Finalmente o time alviverde provou que apostar em si vale cada ataque.

Aníbal recuperou o fôlego e Richard Rios foi o mesmo volante do selecionado colombiano, onde marcar é apenas uma de suas virtudes, entre outras.

Rocha, Gómez e Murilo se preocuparam em fazer o simples e como isso permitiram a Caio adaptar-se ao sistema e produzir a contento.

Todavia, é bom perguntar: Como anda o comando do meio de campo esmeraldino? Maurício corresponde ou carece de mais tempo para provar tal afirmativa?

Que me perdoem aqueles que representam a fatia do recém-contratado, mas Raphael Veiga continua a reger com maestria o círculo central. Quando descansado – fresco, como diria o Mister – a camisa 23 brilha. O gol anotado – de falta – representa o néctar do futebol e prova que ninguém desaprende.

Mais do que um articulador de jogadas, Veiga é palmeirense e como tal produz para o elenco, com coração e profissionalismo.

Considerar Raphael Veiga como maestro é algo redundante. Um pleonasmo vicioso – se é que me entendem.

Acho que daremos trabalho. Assistam e confirmem.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.