Por Catedral de Luz
26/02/2024
Não foi a melhor partida da SEP. O time alviverde jogou melhor o Derby, por incrível que pareça.
Neste final de semana, conforme Abel Ferreira, nós enfrentamos o adversário que nos impôs o maior número de dificuldades.
Algumas incertezas permanecem e fazem que pensemos friamente se é caso de treinarmos um tempo maior com uma linha de quatro zagueiros ou concluirmos que a linha de três zagueiros solidifica melhor o nosso sistema defensivo.
Trabalhando com quatro homens na meia cancha os volantes têm uma tarefa importante que é a rápida leitura de como impor obstáculo aos articuladores. Impedir que o passe chegue às extremas ou ao centroavante.
Porém, quando o adversário consegue a entrada de seus volantes no jogo, por intermédio de passes e lançamentos certeiros, nossos laterais passam a marcar “homem a homem” a sobra desaparece e o centroavante ganha espaço entre as meias e em profundidade, assim expondo a linha de defesa. Por menor habilidade que ele apresente, sempre receberá de frente, em progressividade ou encorando e assistindo os meias.
É claro que tudo depende de dois fatores fundamentais: Passes e lançamentos assertivos. Contudo, o Mirassol provou que embora careça de uma melhor técnica – o pênalti prova isso –, quando o treinador realiza um bom trabalho o resultado aparece no jogo e o espírito de grupo em determinados casos alcança consideráveis prodígios.
O que nos promove a esperança é que o time apresenta momentos de brilho. Quartos de hora de bom futebol. Falta-nos continuidade, talvez encontrada com a sequência de jogos.
Os erros individuais têm marcado as atuações esmeraldinas e os adversários têm aproveitado, embora o máximo obtido sejam alguns empates.
Interessante, quando os adversários realizam seu melhor e o time alviverde erra, mesmo assim é difícil nos vencer.
Concluímos assim que o Palmeiras é um bom time. Extremamente competitivo. Acho que o elenco merece confiança.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.