Por Catedral de Luz
24/02/2021

(Foto: Reprodução)

Na vanguarda de marketing, a fornecedora de materiais esportivos e parceira exclusiva – em solo brasileiro – da “S.E.P.”, a “Puma” marca mais um gol em favor da coletividade alviverde.

É claro que a camisa palestrina lançada nesta terça não é unanimidade. Alguns amaram e outros reservaram-se no direito de franzir o nariz, mas ninguém ficou indiferente ao seu desenho. Estamos a falar da pluralidade de pontos de vista, o que não falta em nossa torcida. Por isso ela contagia.

Aliás, inteligentemente, a “Puma” incentivou as inúmeras camadas de etnia, credo e cultura contidas em nossa comunidade e baniu aquele velho estigma de que o clube fundado em 1914 não é, pura e simplesmente, de colônia.

Somos uma torcida que prima por estar acima das convenções sociais. Sendo assim custa-me acreditar que ainda existam palmeirenses que critiquem a cor dos participantes da campanha publicitária.

Cor? Alma tem cor?

“Mandela” disse, certa vez: “Os tolos se multiplicam quando os sábios ficam em silêncio”.

Amigos, o verde pode ser a cor da inveja, mas jamais será a cor do preconceito.

Contrariando o lugar-comum imposto pela mesmice e como diria a frase final da propaganda lançada a termo, “… onde quer que seja verde, a gente vive”.

Afinal, o verde está além do que os nossos olhos podem vislumbrar.

Resumindo, o verde “é”.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.