Por Catedral de Luz
20/09/2021

(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

A “S.E.P.” precisou de metade do tempo disponível para vencer em Chapecó.

Foi um desempenho econômico, em virtude das experiências promovidas pelo técnico “Abel” e consideradas por ele como válidas, porém arriscadas.

A despeito da evidente ousadia, o “gajo” começava a tecer estratégias para o enfrentamento de terça, pela “Libertadores”.

Aliás, sobre a disputa continental gostaria de falar ao leitor desta coluna. Afinal, eu entendo que as forças se equivalem, embora o adversário atravesse um momento melhor.

Basta pensarmos nos times atuando intensamente, emocional elevado, técnica apurada e tática compatível com a qualidade patrocinada pelos elencos.

É claro que o pessoal hard não compartilhará das ideias acima, mas a democracia está aí e promove o espaço para pensamentos alternativos.

É provável que o segredo do sucesso resida no foco do time durante os “180” minutos que compõem as partidas, onde as chances criadas não devem ser desperdiçadas e o erro zero uma busca contínua, mas o equilíbrio emocional não pode ser desconsiderado como o termo absoluto, pois ele determina o uso da inteligência.

O favoritismo não nos pertence e a Arena continuará vazia, mas o imponderável – que várias pessoas chamam de sorte – está a nosso favor.

Imponderável? Procure no dicionário e verifique o sentido detalhado. A imponderabilidade não pode ser mensurada e, portanto, passiva de superação.

Apesar da desconfiança e do divórcio promovido entre torcedor e time, nada melhor do que uma luta de gigantes para retomar o respeito.

Que me sigam aqueles que querem acreditar.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.