Por Catedral de Luz, 19/02/2020
Disputada e conquistada a “Flórida Cup” e percorrida metade da fase classificatória do “Estadual”, o que podemos enxergar de positivo na “SEP” para 2020?
Depois de “8” jogos – 5V, 1D, 2E – não somos o melhor time das terras brasileiras e por enquanto, do ponto de vista psicológico, isso atende nossas necessidades, porque não carregamos um estigma característico desde 2015.
Embora não concorde, mas pouco importa, porque nunca merecemos congratulações da crítica, já ouvimos comentários do tipo “3a força”. Entendo que há certa “tara modal” no tocante aos Técnicos rivais, mas como citei acima, pouco importa.
Nossa velocidade na troca de passes e conclusões a gol tendem a ser uma característica do time de “Luxemburgo “. Porém precisamos de tempo e sequência de jogos para apurar tais virtudes.
Não falarei sobre reforços, porque elevar o nosso poderio depende de vários fatores, entre eles o desempenho dos que compõem o elenco atualmente.
Vários atletas foram promovidos e não devemos desistir deles. Nossa safra é boa e não pode ser perdida.
Alguns jogadores foram adaptados a novas funções e os mesmos não tem dececionado. Embora “Felipe ‘Pitbull’ Melo” não venha falhando é “Zé Rafael” que tem me chamado a atenção.
Ganhamos de volta o futebol de “Willian”. E cá entre nós, ele entrega sempre mais do que poderíamos supor.
Deixo aqui uma ideia a ser debatida: Jogar com “1” meia precedido por “2” volantes habilidosos ou atuar com “3” volantes com técnica, chegada e arremate?
Tenho visto mais acertos do que erros e estes podem nos ensinar a transformá-los em virtude.
Só nos resta viver a expectativa. Aliás, os próximos embates – Guarani (C) e Santos (F) – serão decisivos para o novo desenho tático. Afinal, a “Libertadores” será indiscutivelmente o verdadeiro divisor de águas.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.