Por Catedral de Luz
13/01/2021
Depois de jogos iguais a este, onde medimos forças contra o melhor time da “Copa Libertadores” indiscutivelmente, o torcedor alviverde conclui humildemente que faltam horas e horas de treino para o elenco comandando pelo eficiente “Abel Ferreira”.
Sentimos o jogo e sua importância. Aceitamos a estratégia argentina e não soubemos dar uma cara diferente ao embate.
Não fomos sombra do time que encheu os nossos olhos durante tantas partidas. Errar foi uma dolorosa rotina aos nossos jogadores. Passes imperfeitos, lançamentos infelizes, tempo de bola atrasado… Enfim, o emocional ficou na “Academia”.
Pasmem vocês, mas, mesmo assim, a “S.E.P.” está na final.
Como explicar a injustiça apresentada dentro das quatro linhas? Injustiça? Pelo menos é o que fala a concorrência que ficou até mais tarde, com o objetivo de secar, por que não?
Melhor pensar que fizemos por merecer, por intermédio de todo o campeonato disputado e ao competente River – incompetente em Avellaneda – restou o título moral.
Minúcias compõem o futebol. Detalhes que levam um time do céu ao inferno em pequenas passadas.
Sendo assim, a bola puniu veementemente os erros cometidos em excesso e os argentinos consumiram com o estoque deles.
Parabéns “Gallardo”, mas quem avança é o time que trabalha há dois meses e isso não deve ser ignorado.
E agora, enquanto o mundo procura respostas convincentes e não encontra, o “Maracanã” receberá o alviverde imponente, 70 anos depois.
Exausto e ferido, a contragosto sinto-me como um gladiador ao sair vivo do Coliseu.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.