Por Catedral de Luz
31/05/2021
No jogo desse final de semana ele não foi o melhor da “S.E.P.” – “Weverton” esteve acima-, mas a raça paraguaia – “Gustavo Gómez”- diferencia-se pela entrega improvável para um mero mortal.
Entendam as minhas palavras, pois normalmente não são interpretadas adequadamente e confundidas com ufanismo barato. Portanto, há jogadores que, a despeito do desempenho do clube pelo qual atuam não mereceriam sair derrotados das quatro linhas. “Gómez” está entre eles.
Assistir o camisa “15” jogar é o mesmo que acreditar que o resultado final pode mudar a qualquer momento. Sair derrotado é possível, mas custará caro a que quer que lhe meça forças.
Com a chaga em aberto, como qualquer palestrino torcedor, permitam-me encerrar este texto homenageando o caráter desse zagueiro paraguaio. Afinal, o silêncio nasceu em respeito ao suor estampado na testa desse “deus da raça”.
“Gustavo”, até breve. A guerra continua e a coletividade alviverde te espera.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.