Por Catedral de Luz, 09/03/2020
O espaçamento é grande entre as linhas alviverdes. Isto prejudica a “SEP” a recuperar a bola e puxar o contra-ataque.
Entretanto, na posse de bola, o erro no passe continua expressivo. Facilita quaisquer sistemas defensivos, inclusive aqueles de recursos técnicos limitados.
O que fazer? Independente do técnico, da tática e dos adversários a serem enfrentados? Treinar com afinco, até que o físico e o emocional sejam conjugados na mesma frase.
Feitas as observações necessárias, um singelo recado aos meus sinceros amigos “hard”: “Futebol não se faz em ‘2’ meses”.
“Ah Catedral, mas o “Português” fez isso com o “CRF” – insistentemente clama o ‘ilustre corneteiro”. Embora verdade, inconsistente. Porque a sorte em alinhar os planetas é o mesmo que encontrar agulha no palheiro.
Interessante, os jornalistas que criticam “Luxemburgo” após cada resultado – excluindo as vitórias, é claro – são os mesmos que se omitem nas vitórias. A isso, ilustre palestrino, eu chamo de covardia e oportunismo.
A todos que criticam abertamente “Lucas Lima” – e não é crítica construtiva -, respondam-me a pergunta seguinte: “Ruindade não se parece com o lançamento magistral deste meia a “Willian” marcar o segundo gol que não veio.
Eu penso assim e sempre repetirei tal raciocínio: “Insistir? Sempre! Principalmente quando o jogador é bom”. Cabe ao “Técnico” descobrir o que desperta o homem dentro das quatro linhas.
Mas o nossos problemas se resumem a “Luxemburgo” e “LL”? Bobagem. Geralmente, quem não se assume responsável costuma culpar o outro. A torcida é assim. Cada indivíduo que faz parte deste nicho social parece que nunca errou e aqueles que vestem a nossa camisa não podem errar.
Mas desde que o futebol é futebol – guardadas as cabíveis proporções cronológicas – o torcedor impõe aos atletas de seu clube aquilo que ele gostaria de ser.
Porém, a despeito do sonho de cada um e de sua respectiva realidade, seja espectador ou atleta, todos não passam de seres humanos.
Mas ninguém quer acordar para o mundo material.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.