Por Catedral de Luz
23/01/2023

(Foto: Fabio Menotti/Palmeiras)

Fevereiro ainda não chegou e parece que cruzamos a metade da temporada.

O clube e a torcida se divorciaram e seus advogados discutem quem ficará com o quê.

Há que ponto chegamos, amigos leitores! Que apareçam os responsáveis!

Hora dessas, vira música da saudosa Banda Blitz, onde “eu dizia que era ela e ela dizia que era eu”.

Tenho cá meus pontos de vista, mas a essa altura o que penso é irrelevante. Com a palavra quem pode mudar o destino.

A torcida pede velocidade, rapidez ao acertar contratações que possibilitem ao elenco retornar à excelência de 2022. Todavia, reforços que não preencham lacunas pura e simplesmente. Algo que permita continuar a competir e ganhar. Só isso.

Mas parece que “só isso” custa caro, ônus de quem conquista. Sendo assim, eu partilho da ideia do português Abel Ferreira – que continua essencial à SEP. Não é ele que afirma por princípios valer mais aos nossos interesses trabalhar com a base em vez de contratar qualquer personagem coadjuvante?

Contudo, se este for o caminho escolhido; “Alto lá, galera!” A ajuda do torcedor é fundamental para que Fabinho e Pedro Lima, volantes, John John, meia, Giovani, Endrick e Kevin, atacantes, façam o que deles esperamos.

Importante salientar que aqui somos palmeirenses e nada nos dá mais prazer do que ganhar. Criticar a presidência é secundário. A safra é boa e não aceito desperdiça-la por bobagens.

Aliás, a terra não está arrasada, estamos na final da Copa e o ano só começou.

Calma corneteiros, quem ri por último não ri atrasado.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.