Por Catedral de Luz
19/08/2024

Já abordamos tal tema outras vezes, mas é sempre bom lembrar. Afinal, entre os assuntos de menor importância, o futebol sobrevive entre os maiores. Ele exerce um vício entre seus adeptos e deixa o torcedor em estado febril, pronto para perder o equilíbrio emocional.

Assim sendo, hoje eu falo a todos aqueles que permitem ao futebol o direito de ocupar um lugar acentuado em suas vidas, prontos para apoiar ou não – porque há aqueles que jogam ao lado de seu clube de coração e outros que mesmo antes da bola rolar amargam a derrota e se intitulam portadores de consciência ímpar.

Agradeço-lhes pelo tempo disponível e desde já peço uma gentileza: Caso vocês façam parte da fatia de palestrinos que não enxergam motivos para acreditar em nossa continuidade na disputa da Libertadores, não assistam ao jogo de meio de semana. Sejam inteligentes e ocupem seu tempo com assuntos de maior envergadura e deixem o futebol e a SEP para pessoas que confiam na virada – o que não me parece impossível, embora difícil de ser alcançada.

Ensinar o “Pai Nosso” ao clero? Não! Apenas separo o joio do trigo, pois não existe nada que seja pior do que o olhar pessimista de um homem derrotado antes da guerra começar.

Quarta-feira é dia de acreditar e confiar no time que pilhou “DEZ” conquistas em pouco menos de quatro temporadas disputadas. Pensar que Abel Ferreira é um dos três melhores técnicos de nossas páginas histórias e não um “Professor Pardal”, e que o acaso existe apenas nas cabeças instintivas de alguns rancorosos.

Lutemos ao lado e não de frente. Detalhes mudam aspectos de combate. Temos uma hora e trinta minutos para passarmos de fase e o segundo e redentor gol só sairá após anotarmos o primeiro – me parece óbvio, mas poucos permitem que se pense assim.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.