Por Catedral de Luz
21/07/2025


A pergunta continua, embora o palmeirense inflamado não ouse responder. Afinal, ao estabelecer um ponto de vista, o corneteiro se deixa escravizar pelas próprias palavras. Engessa conceitos.
Contudo – há quem questione o uso das conjunções coordenativas adversativas, por parte do colunista –, a arte de jogar bem é, primeiramente vencer e o objetivo foi alcançado neste final de semana.
Não bastasse a polêmica do jogar bem – subjetiva – agora, com veemência pedem a saída do técnico Abel Ferreira – os mesmos 25% de sempre, untados à base de creme de amendoim.
Pondero a respeito das críticas. Nosso desempenho técnico e tático evoluiu frente o CAM e a perspectiva é alvissareira. A saída de bola a três continua, mas agora a cargo de Aníbal, Gòmez e Fuchs. Assim sendo, Giay e Piquerez passam a trabalhar como laterais autênticos.
Aníbal e Evangelista passaram a marcar por zona e o meio de campo diminuiu o espaço concedido, com o recuo, quando da SEP atacada, de Facundo, Anderson e Maurício. Isto permitiu que os meias posicionais atuem de frente para o gol e nunca rodopiem, quando a bola passa por eles. Vitor Roque agradece.
São estas as mudanças percebidas no Palmeiras, por enquanto. Aliás, outras virão.
Sorte de quem acredita e confia.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.