Por Catedral de Luz
24/08/2020

(Foto: Cesar Greco/Ag.Palmeiras)

O jornalista e colega, Paulo Massini, em arroubo de criatividade batizou o futebol apresentado pelo time alviverde, neste “Nacional”, de “Medieval”.

Não posso criticá-lo até a próxima página, em virtude da carência técnica/tática exibida nas duas primeiras partidas. Porém, nos dois jogos seguintes, os fatos mudaram de figura.

Depois das vitórias frente ao Athetico e Santos é possível admitir que do Medievalismo chegamos à “Era Vitoriana”?

Frente aos paranaenses esboçamos o que ficou evidente neste final de semana.

A saída de bola evoluiu e o ataque movimentou-se mais e melhor. Adaptou-se bem à “marca por zona” imposta pelos praianos, ao virar o jogo de um lado para o outro.

Será que este humilde colunista pode afirmar ao leitor palestrino que o trabalho traçado por “Luxemburgo” começa a colher frutos?

Cuidado com as palavras passionais, Catedral!

Mas como não entusiasmar-se depois do jogo acima da média de jogadores marcados, tais como “DB”, ‘BH” e “LL”?

Não preciso ser o “senhor da verdade”. Na qualidade de palmeirense basta-me a felicidade. Assim sendo, eu convido a cada alviverde a abraçar fraternamente o elenco e provar que o que passou serviu de aprendizado para o que está por vir.

O time não é ruim e pode avançar. No presente momento ocupa o quarto lugar. Nada mal para um time que foi jurado pela própria torcida como candidato ao rebaixamento.

Vida que segue, palestrinos. Salvador nos espera.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.