Por Catedral de Luz
01/10/2021
Modelo perfeito? Querem impor a você o ideal quanto à forma de jogar? Cuidado! A fórmula que funciona em “A” pode não funcionar em “B”. Na verdade, dentro das regras há várias formas de sucesso e cada um desenvolve a sua, conforme as ferramentas disponíveis.
O jogo frente ao “C.A.M.” deixou claro à lucidez do torcedor que não existe pecado em defender-se e contra-atacar. Você pode até achar feio buscar a vitória com tais características, mas o fair play não lhe amarrará no patíbulo.
Futebol é momento e a psicologia interfere constantemente. O equilíbrio emocional conduz as atitudes. Quanto mais seguro de si maior o desejo em arriscar o imprevisível. Menor a cobrança, maior a tranquilidade. Enquanto competidor, sinceramente, não era o nosso caso.
A “S.E.P.” marcava seus dias a carregar a geladeira nas costas. As referências no elenco não funcionavam adequadamente e o técnico passara a ser questionado.
Aliás, a cobrança é algo que faz parte do cotidiano do homem, mas deve ser acompanhada por análises à luz da ciência, tão aclamada em tempos de pandemia. Resultados negativos nem sempre dependem da magia do diretor técnico ou do vislumbre de algum jogador, pois há sempre adversário querendo ganhar também.
Evite o lugar-comum ao escolher um modelo de jogo. Vários fatores influenciam, A saber: elenco, fase, cobrança, bastidores… Enfim, como diria o amigo “Suzuki”, “constantemente corremos risco”.
Valorize o seu sucesso, nem sempre aguardado ao final. Foi assim em “BH”.
O imponderável – olhe ele retornando ao assunto! – faz parte do núcleo de estratégias. Nada melhor do que calar aqueles que censuram com a finalidade de justificar o próprio insucesso.
Aproveitando o espaço, acaso você sabe como anda seu relacionamento com o vizinho?
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.