Por Catedral de Luz
02/09/2024
Principalmente nas últimas duas temporadas as dificuldades aumentaram sensivelmente e os títulos conquistados têm valor considerável sejam eles quais forem. Mesmo assim, embora louvemos o trabalho executado, sangue e suor demonstraram a temática das competições disputadas. Todos abriram os olhos, mesmo que a fórceps, caso contrário comeriam a poeira deixada pelo caminho.
Questionar “fair play financeiro”? Faça outra escolha. É um fator complexo que demanda governança e ética lado a lado e poucos aceitam a regra quando o fracasso é eminente, por conta da incompetência, inabilidade ao administrar e as insistentes cobranças realizadas pelo torcedor que pouco se importa com dívidas e afins. Ele quer a felicidade e o “cheque” não lhe pertence. A responsabilidade do pagamento é atribuída ao “Abreu” do famoso ditado popular.
Na parte que nos toca – e vários palestrinos não se importam com ela –, a estabilidade alviverde construída durante as últimas temporadas nos fizeram competitivos e admirados. Escrevemos nosso impressionante sucesso por intermédio de um modelo que se encerra em uma modernidade particular, que não permite o copiar – colar. Porém, a unanimidade continua a ser burra. Não é mesmo, caro amigo Nelson F. Rodrigues?
Nosso Palmeiras não sucumbiu às últimas desclassificações, tão pouco aceitou que Abel Ferreira tenha chegado ao fim da linha. Erros acontecem, mas os melhores também erram. Embora cometam equívocos, eles retificam suas rotas e continuam de forma obstinada rumo ao objetivo final. É a sina dos maiores e que os invejosos pedem a cabeça
Três vitórias consecutivas. Algo de bom acontece. É o trabalho a responder nossas perguntas. Alcançamos os números projetados? Faltam treze tijolos. Que o resultado venha pelas mãos de quem procura cedo acordar.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.