Por Catedral de Luz
20/07/2020
Como é bom voltar a respirar o futebol e todas as suas idas e vindas.
Elogiar, concordar, criticar e divergir. Alegrar-se pela vitória ou esquecer um dia infeliz de derrota. Enfim, a coletividade alviverde retorna suas atenções a algo que feito o ópio nos entorpece.
A “SEP” volta a correr pelos gramados e com ela nossas esperanças com 2020, tomara melhor que o sobrevivido até aqui.
Coincidentemente, nosso primeiro adversário pós meses de pandemia será um rival tradicional. Certamente, o maior deles. Enfrentaremos em um “Derby”, um concorrente que respira criticamente por aparelhos. Contudo, isso não é problema pertinente aos palestrinos – se e somente se encararmos tal obstáculo com responsabilidade, é claro.
A “SEP” continua sendo algo duvidoso. Técnico “cheirando a tinta fresca” – porém com história rica pelo clube – , base de elenco mantida – isso é bom – e alguns jovens emergentes pedindo passagem – não cobrávamos isso, constantemente? – … Seria pedir um preço injusto confiar neste pacote entregue aos nossos olhos?
Conhecedores do meu ponto de vista, todos vocês sabem que incentivarei o time até o final das disputas desta temporada. Entretanto, não me furtarei da crítica construtiva quando ela acrescentar.
As informações chegam à coletividade alviverde, por intermédio da imprensa oficial e de forma superficial. Assim sendo, o entendimento de cada um dos torcedores busca sempre o rumo inadequado – é sempre mais fácil (?) pensar no pior -.
Em contrapartida, a “Mídia Palestrina” informa com profundidade, mas até a página seguinte. Nem sempre responde a ansiedade palmeirense, em virtude dos bastidores traçarem um “modus operandi”, onde “dar com a língua nos dentes” faz o fracasso vir à tona.
Entre o que precisamos e o que podemos há toda uma realidade e nem sempre a melhor alternativa aos olhos de quem grita ao redor do gramado – hoje ausente, circunstancialmente.
Peço ao palmeirense ter confiança, por enquanto. Votar em favor de um recomeço vitorioso e importante para a continuidade dos trabalhos de um time que, embora alguns exaltados, não é ruim e pode produzir mais, à medida que o resultados apareçam.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.