Por Catedral de Luz
11/01/2021
“Marcus Tullius Cicero”, Cônsul Romano, certa vez falou sobre a justiça: “Justiça extrema é injustiça”. Sendo assim, ela é flexível e merece tratamento conforme as circunstâncias.
Porém, meu ponto de vista clama aos alfarrábios da lei por uma centelha Divina, de critério e uniformidade. Nada será justo se não for criterioso e uniforme.
No que se refere ao futebol, o que falta aos árbitros brasileiros é falarem a mesma língua, pois aquele que foi prejudicado hoje será beneficiado amanhã e a roda continuará a girar e concluiremos que o problema persiste no fator interpretativo das regras.
“Palmeiras X Internacional (setembro/2020)” nos levou dois preciosos pontos, em virtude do fator interpretativo. Entretanto, no final de semana, “Sport X Palmeiras” recuperou-nos o direito de sonhar, tudo em virtude da falta de critério e uniformidade.
Usufruindo do ar-condicionado do estúdio global, “Nadine Bastos – Comentarista de Arbitragem (Première) – teve duas impressões distintas sobre o mesmo lance”. Sendo assim, “Dyorgenes José Padovani”, árbitro envolvido na polêmica, não pode ser acusado de leviandade, principalmente quando o assunto é “Palmeiras – mas aí é assunto para outro episódio –.
Todavia, o futebol não é somente a “fabrica da improbabilidade”. Aquele que consideramos forte também vence e supera seus obstáculos. Chamamos isto de mérito.
Sobre a arte de fazer por onde, o Físico “Albert Einstein” diria que “O nosso destino está de acordo com os nossos méritos”. Assim sendo, sábado provou o quanto estamos focados nos objetivos traçados.
Sempre supondo que o amanhã reservará o melhor de si para nossa história, eu entendo que é chegada a hora de acertarmos contas com alguns lapsos que o tempo deduziu de nossas poupanças.
Chega das chacotas adversárias. Aprendemos com a dor e hoje acumulamos o dom de voar.
Escritor estadunidense, “Richard Bach” nos ensina para não nos preocuparmos com a hora de tomarmos uma decisão certa, pois ela não existe. Ela não é um ser; ela é parte do homem; ela é o equilibro de suas asas
Quanto mais alto formos, melhor.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.