Por Catedral de Luz
01/07/2024

Confesso que assisti o “Velho Olegário” jogar. Defendeu as cores alviverdes com competência e profissionalismo. Indiscutivelmente, um dos três melhores cabeças de área de nossa existência e por isso toda homenagem é pouca para ele.

Derrotar o rival seria a justa medida. Derby é Derby! Mexe com a cidade e nos remete aos anos românticos do futebol paulista, quando o clássico envolvia linhas de combate ideológicas, cervejas e cafés.

Ninguém mais do que Dudu protagonizou dentro das quatro linhas o desejo de vencer o adversário desta fria noite de segunda. Ele foi capaz de desmaiar durante um dos jogos disputados (1X0, dezembro/1974, final do Estadual), após cobrança de falta do “garoto do parque”, Roberto Rivelino, recobrar os sentidos, voltar para o embate e ser voluntário a uma nova barreira formada para defender a meta esmeraldina de mais um disparo do armador concorrente.

Olegário era pequeno em estatura, mas grande no futebol apresentado.

E por falar em grandeza… Calma, torcedor. É melhor aguardarmos os próximos episódios e aí sim fazermos juízo de valor. Por enquanto Gabriel pertence à linha de frente antagonista. Palpite? Prefiro a jornada por estradas otimistas.

Vamos ganhar, Porco!

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.