Por Catedral de Luz
30/10/2023

Estou aqui para mais uma crônica da coluna, graças a Deus e à sabedoria e discernimento da medicina. Não fossem eles e o “Galope Peregrino” deixaria de circular.

Falemos da SEP e deste Brasileiro que teima convidar-nos para o embate, embora os percalços.

Estamos a 9 jogos do final do campeonato e apesar das dificuldades com as advertências carregando nossos principais atletas, contundidos sendo alijados da disputa e imaturidade apresentada pela maioria dos “miúdos”, Abel Ferreira e comandados resistem.

Neste final de semana fizemos o dever de casa e vencemos o Bahia. Por mais que o resultado alcançado seja aparentemente econômico, as chances desperdiçadas pelos jogadores esmeraldinos permitiram aos torcedores imaginarem o que seria do placar caso convertêssemos aquilo que criamos.

Jogar com três zagueiros parece que funciona e o sistema defensivo estabelecido desta forma permite que os laterais se projetem ao ataque e ofereçam a profundidade necessária.

Nosso centroatacante não é fixo, pois na figura de Raphael Veiga temos sempre um homem de surpresa na entrada da área e pronto para o arremate.

Acompanhados por seus marcadores, Endrick e Breno caem pelas meias, abrindo brechas aproveitadas pelo surpreendente médio Richard Rios, em infiltrações pontuais.

Ao alargarmos as linhas, o encontro entre Mayke e Piquerez (nosso melhor jogador da temporada) e seus marcadores (laterais X laterais) proporciona vantagem a quem golpeia, pois a cobertura não encaixa.

Sendo assim, depois de inúmeras trocas de pneus com o carro em movimento, quer nos parecer que encontramos as alternativas para os nossos problemas emergenciais, mas que deixam também uma pergunta hemorrágica: A que preço?

Felizmente – ou não? –, nos parece que a concorrência não está certa que o título virá e isto – para eles – não é bom. Disputar um Brasileiro com a SEP entre outros no retrovisor não é interessante e preocupa. Deixar aqueles que tem garrafas para encher se aproximarem não é de correto.

Vamos no jogo e jogo. É prudente e não ilude. Afinal… E se por acaso…

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.