Por Catedral de Luz
19/05/2025


A concorrência insiste em acreditar na paranormalidade, quando o assunto é futebol. Lamento. Deus têm coisas mais importantes a fazer do que jogar dados. Apostar no imprevisível é o mesmo que saciar o inconformismo da derrota.
A verdade é que o Alviverde demonstra um foco total nas partidas e caso a concorrência queira nos vencer, o imperativo vem pelas mãos da intensidade.
Sim, não basta a faca entre os dentes. Derrotar a SEP pede sangue nos olhos. Até mais que a torcida contrária, incentivo, interceptar ataques agudos e comemorar. É pouco para quem quer mudar o destino da temporada e encerrar a lenda “pacto”.
Vinte partidas interpretando o papel indigesto de visitante mal educado. Enfim, como explicar? É bom lembrar que são dezessete vitórias, o que faz o gramado artificial não ser uma vantagem óbvia.
Insisto – pois nos parece que alguns internautas teimam no mesmo erro: A SEP não é brilhante, excepcional ou mais uma entre tantas Academias. O futuro trará o mérito adequado. Por enquanto somos resiliência, intensidade, competitividade e outros adjetivos que o exigente torcedor de rede social ignora ou não quer enxergar.
O elenco é bom e respeita o manto sagrado. É bem dirigido por um técnico fora da caixa e que pode nos levar a resultados acima da média.
Não nos cabe vir a público e prever o que acontecerá. Porém, a expectativa é boa e nos reservará aquilo que hoje demonstramos merecer.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.