Por Catedral de Luz
25/12/2023
Final de ano, festas, alegrias e “bolas nas redes adversárias”, por que não? Foi assim durante a temporada de 2023, com menor plasticidade, é claro, se compararmos com 2022.
Entretanto, se o elenco sentiu algumas carências, o mesmo foi além de suas forças e repetiu façanhas anteriores, próprias de sua história, apreendidas sob a luz tênue da dificuldade. Afinal, não é fácil vencer um jogo praticamente perdido e com isso alterar o rumo de um campeonato praticamente impossível de conquistar.
Porém, embora alguns insistam no viés ridículo de não comemorar os títulos das últimas temporadas – com Abel Ferreira chegamos a “9”, desde 2020 – isto é um fato indesmentível, quer seja sob o comando do Presidente Galiotte ou pelas mãos idiossincráticas da histriônica Leila Pereira.
Erros e acertos pautam as atitudes tomadas pelas últimas presidências da SEP e isto é absolutamente natural. A unanimidade é um substantivo improvável quando o assunto é democracia. Cabe ao inteligente torcedor conviver com as diferenças e não cometer o crime de prejulgar.
Quer mudar os rumos administrativos do clube de todos nós? O único caminho é articulando-se politicamente.
Opondo-se de forma atuante e engajada em princípios acima dos desejos individuais, o genuíno palmeirense encontrará, finalmente, o equilíbrio de uma “Sociedade” sustentável, onde ninguém governa em zona de conforto.
Mas não se esqueça de comemorar!
Que o seu Papai Noel seja farto.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.