Por Catedral de Luz
07/05/2021

(Foto: Reprodução)

Agora, certamente, o mundo entenderá aquilo que por muito tempo chamou de choro. Afinal, a concorrência reclamou da sequência de jogos.

Acreditem, o técnico concorrente quer um tempo para treinar o elenco. Torná-lo competitivo e vencedor. “Crespo” descobriu a roda.

Claro, nosso clube não goza da mesma simpatia e não desfruta da mesma tolerância oferecida à concorrência quanto aos obstáculos encontrados durante a temporada. Todavia, tudo muda quando o problema deixa de ser uma exclusividade adversária. Talvez as palavras proferidas por um determinado “visionário português” passem a receber um melhor tratamento.

Meu discurso deixou de lado as suspeitas e passou à concretude dos fatos. Sim, nitidez é o que não falta quando o assunto é ojeriza à “S.E.P.”.

Quando o alviverde defende seus interesses, conscientemente embasados, não passa de um ponto de vista especulativo. Porém, quando um dos concorrentes clama por piedade à “F.P.F.”, o assunto tem a chancela emotiva da sociedade. Enfim, nós estamos acostumados.

Mesmo assim continuamos a incomodar dentro das quatro linhas, embora o time esmeraldino nunca seja representado por sua força de elite.

Por exemplo, via “sorteio”, o “Estadual” impôs ao atual “campeoníssimo” uma chave das mais equilibradas. Entretanto, com eficiência estaríamos classificados nos outros grupos (Grupo A – 2’, Grupo B – 2’ e Grupo D – 1’).

Planejamento e estratégia explicam tal desempenho, embora as mudanças contínuas nas escalações? É provável, mas não o bastante para vencer as tramas de bastidores que somente os inocentes não enxergam.

Afinal, nós falamos da luta insana contra a supremacia esportiva que incomoda aqueles que se acostumaram a ditar a cartilha a ser seguida.

A “década de 40” do “Século XX” respira em pleno “Século XXI”.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.