Por Catedral de Luz
31/10/2025


Difícil, mas não impossível. Foi com a corda no pescoço. Equilíbrio e ousadia. Confiança.
Foi um trabalho executado por uma “Sociedade”. A Sociedade Esportiva Palmeiras. Um time acostumado a conquistas aliado a uma torcida exigente, mas que sabe agradecer quando os seus representantes entregam mais e melhor.
Os esmeraldinos atuaram com a faca entre os dentes e souberam entender cada quarto de hora disputado, cada bola dividida e, principalmente, o que esperar do time adversário – aparentando uma soberba desmedida e própria de quem precisa de humildade para atingir seus planos.
Os jogadores por meio de suas atitudes demonstraram fibra de campeões. Extenuados, ao final do jogo mereceram o descanso dos verdadeiros guerreiros, comandados por um “mago”, que fez da estratégia o coelho a sair da cartola.
Sim, Abel Ferreira esteve bem, consciente de nossas necessidades dentro das quatro linhas, mostrando a mesma competência apresentada quando dos títulos conquistados durante as últimas cinco temporadas. A rusga, entre ele e os torcedores voltados mais para o lado passional parece se esvair com o tempo.
Afora Abel, a luz de Allan iluminou as principais jogadas e fez a sua presença protagonizar um papel principal na peleja. Entretanto, Raphael Veiga foi… Raphael Veiga. E se Veiga nada mais exibir, até o final da temporada, mesmo assim terá marcado positivamente a sua passagem no time alviverde.
Jogos como este frente à LDU serão lembrados constantemente. Os filhos de nossos filhos conhecerão a história desta semifinal de Copa Libertadores da América, quando ousaram mais uma vez subestimar as forças da SEP.
O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.








