Por Catedral de Luz
25/08/2021

(Foto: Reprodução)

Resposta simples, ilustre leitor. Acabe com os vestígios de seu passado.

Sendo assim, a História é fundamental, pois estuda as mudanças e permanências através do tempo.

Todavia, o homem insiste em apagar os fatos decorrentes dele mesmo. Vide o impiedoso “Taliban”, movimento fundamentalista e nacionalista islâmico que vem propagando o extermínio da cultura pseudo-pagã reinante nas comunidades “afeganes”, bem como reduzindo a interferência feminina na vida social.

Mas o que o nefasto e intolerante “Taliban” tem a ver com a “S.E.P.”?

Entremos na máquina do tempo e viajemos ao ano de “1990”. Agosto. Trinta e um anos atrás.

Pacaembu foi a escolha proposta pelo mais técnicos do time, porque o efeito psicológico imposto pelo “Palestra Itália” e, pasmem, o estado do gramado fariam a diferença.

A “Ferroviária” era o adversário e a vitória classificaria a “S.E.P.” para a final (Estadual).

Mais de “15.000” palestrinos ao redor das quatro linhas incentivavam o ataque alviverde.

Porém, a bola insistia não balançar as redes do time de “Araraquara”.

E foi assim até o final culminando com um arremate certeiro de “Aguirregaray” à trave direita do goleiro.

O resto foi violência e selvageria. Ensandecidos pelo resultado catastrófico, torcedores alviverdes invadiram a sala de troféus de “Palestra Itália” e passaram a desconstruir páginas e páginas da história palestrina. Os metais cunhados artesanalmente aos poucos viraram sucata e por pouco não tivemos o mesmo destino de “Cabul” e de seu museu.

Entretanto, 2021 chegou e nos trouxe uma nova identidade histórica. Perfeita? Nossa! Nada fictícia! Exalando o sangue e o suor de nossos guerreiros esportivos.

Não esqueça: “O homem que ignora o seu passado repete seus erros”.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.