Por Catedral de Luz
30/09/2022

(Foto: Divulgação/Palmeiras)

Revisitamos mais um texto publicado pela parceria “PTD/ GALOPE PEREGRINO”, datado de 19/06/2013.

“COMENTÁRIOS A RESPEITO DO DIREITO DE SER FELIZ” tece analogias entre a SEP e o Brasil, escolhas de destino e tomadas de atitudes.

O texto prova, incontestavelmente, uma abordagem contemporânea de que Palmeiras e Brasil possuem verosimilhança.

COMENTÁRIOS A RESPEITO DO DIREITO DE SER FELIZ

Torcida alviverde, depois dos últimos capítulos escritos por estudantes e adeptos, nas manifestações públicas Brasil afora (*), algumas conclusões ficaram de aprendizado – e elas podem ser adotadas no esporte e na SEP mais especificamente –. Afinal, ambas as frentes lidam com mudanças significativas.

Acreditamos que o homem pode mudar o seu destino.

Acreditamos que o amor contido em cada indivíduo – por pessoas ou instituições – deve ser intenso e leal.

Acreditamos que a genuína verdade não admite ser manufaturada.

Concomitante, a SEP aprendeu a mudar o seu destino através do sufrágio.

A SEP aprendeu que jogar contra o próprio patrimônio é desconhecimento de causa.

A SEP aprendeu que o nosso Presidente – Paulo Nobre – deve ser sincero e verdadeiro. Respirar a onisciência, onipresença e onipotência.

A SEP aprendeu que o Palestra Itália – estádio – precisava evoluir e saltar para a modernidade. Surgiu a Arena, nasceu o complexo Allianz Parque – fruto da iniciativa privada que nos permite olhar nos olhos de quem quer que seja e não se avergonhar (em contra partida, outros estádios foram presenteados pelo poder público, frutos da graça ou do clientelismo, ambos criticados em praça pública)–.

Enfim, a SEP aprendeu e mudou, tal e qual o Brasil afora.

(*) Chamadas de “JORNADAS DE JUNHO” ou “LEVANTE POPULAR”, criticavam o aumento nas tarifas de transportes públicos, a violência policial, gastos excessivos com eventos esportivos, oligopólios nas comunicações, hegemonia e domínio de partidos políticos sobre os inúmeros movimentos populares e as falhas aferidas no sistema democrático.

O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História… Amizades… Esposa e Filha.
Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira e poesia perdidas.